baleias na mira??


Dois milhões de baleias foram mortas no século passado por métodos que causam sofrimento prolongado. Algumas espécies foram caçadas até sua extinção, levando à proibição da caça baleeira em 1986. Apesar disso, cerca de 1.400 baleias ainda são mortas a cada ano com a utilização de métodos que pouco mudaram em cem anos. Alguns países gostariam de ver o retorno das operações baleeiras em grande escala. Entretanto, um exame das evidências práticas e científicas, resumidas aqui, chegou à conclusão de que muitos problemas graves de bem-estar são inerentes às atividades atuais de caça às baleias.


Baleias são mamíferos e não peixes


Há cerca de 80 espécies de baleias, golfinhos e botos, coletivamente chamados de cetáceos. Essas espécies vão desde grandes baleias, tais como a baleia azul, os maiores animais que já existiram no planeta, até os golfinhos e botos menores. As baleias são mamíferos, respiram oxigênio e amamentam seus filhotes com seu leite. Elas são criaturas altamente inteligentes e de estrutura social complexa, sobre as quais ainda temos muito que aprender.


A indústria baleeira atual


A Comissão Baleeira Internacional (CBI) é o organismo intergovernamental encarregado de tratar da conservação adequada da população de baleias e de regulamentar as atividades pertinentes. Uma moratória internacional, ou proibição da caça comercial foi imposta em 1986. Entretanto, falhas nesta moratória significam que as baleias continuam a ser caçadas. Baleeiros da Noruega e do Japão, por exemplo, vão matar 1.400 baleias este ano em operações comerciais e nas chamadas operações “científicas”. Em 2003, a Islândia reiniciou a caça a baleias, matando mais de 30 baleias minke para propósitos de “pesquisa”. A carne proveniente dessas operações, sejam comerciais ou “científicas”, destina-se ao final para o consumo humano. Mesmo assim, os métodos para essa matança estão aquém dos padrões exigidos para o abate humanitário de animais de produção.


A CBI e o abate humanitário


A CBI tem estudado questões relativas ao bem-estar desde 1957, quando definiu “abate humanitário” como o processo pelo qual o animal é insensibilizado instantaneamente antes de sua morte. Em 1958, a Convenção das Nações Unidas por meio da Lei dos Mares (CNULM) adotou uma resolução exigindo que todos os paises utilizassem o melhor método existente na captura e abate da vida marinha, incluindo baleias, para evitar ao máximo seu sofrimento. Um ano após, a CBI reuniu o primeiro grupo de trabalho sobre abate de baleias. Apesar de vários anos de discussão sobre essas questões, incluindo a adoção de pelo menos 15 resoluções de bem-estar, o progresso nesse setor dentro da CBI tem sido lento. Os maiores problemas de bem-estar continuam sem solução.


Métodos de abate


A metodologia utilizada para a matança de baleias mudou muito pouco desde o século XIX, quando o arpão de propulsão mecânica foi inventado. O principal método de abate na caça comercial e “cientifica”atual é o arpão com granada explosiva. Lançado de um canhão, o objetivo é penetrar no corpo da baleia até uma profundidade de 30 cm antes de detonar, matando-a por ferimento extenso ou choque. A explosão resulta num ferimento de pelo menos 20 cm de largura, com o triplo da extensão quando as garras do arpão se abrem para ancorar dentro do corpo da baleia. O animal pode então ser içado para o barco baleeiro por uma corda amarrada a essas garras. Embora o tipo de explosivo usado anteriormente (pólvora negra) tenha sido substituído por um explosivo com pentrite, mais poderoso, o método básico de abate continua o mesmo há mais de meio século.


Apesar de seu poder destruidor, o arpão muitas vezes não mata sua vítima instantaneamente. Uma baleia que é atingida e não morre, passa a ter um ferimento extenso que causa intenso sofrimento. Pesquisas recentes mostram que a média de tempo até a morte na caça comercial e científica é de mais de 2 minutos, sendo que algumas baleias demoram mais de uma hora para morrer.

Os critérios utilizados pelo CBI para avaliar a morte ou insensibilidade a dor nas baleias são: relaxamento da mandíbula inferior, paralização das nadadeiras e afundamento sem movimento ativo. Utilizando estes critérios, a Noruega reportou que 80,7% das baleias minke foram mortas instantaneamente durante a temporada de caça de 2002. A caça à baleia minke do Japão em 2002/2003 registrou que 40,2% delas foram mortas instantaneamente. Um recente estudo científico veterinário concluiu que esses critérios são inadequados.

Se o primeiro arpão lançado não matar a baleia, um segundo arpão de pentrite ou um rifle é utilizado na baleia já ferida como um método secundário. Entretanto, os dados disponíveis indicam que os rifles são muitas vezes inadequados para este propósito, exigindo muitos disparos para provocar a morte. O costumeiro uso de um segundo método reflete a ineficiência das práticas de abate atuais.



O efeito do mar


Os baleeiros muitas vezes têm que tentar fazer um disparo fatal, seja com um arpão ou com um rifle, a certa distância. Eles também têm que suplantar uma série de dificuldades inerentes ao abate das baleias no mar, incluindo condições atmosféricas e visibilidade, condições do mar e os movimentos do barco. Chuva e neblina reduzem a visibilidade e podem diminuir a precisão. Um mar muito revolto prejudica a habilidade do artilheiro em acompanhar seu alvo sob as águas, tornando ainda mais difícil predizer onde a baleia vai emergir. Tanto o homem quanto o animal estão se movendo, completamente fora do controle do artilheiro. Quanto mais vigorosos os movimentos do barco, mais difícil é segurar o arpão e fazer pontaria.

Se a água, condições do mar ou os movimentos do barco não permitem um lançamento preciso, há risco de um arpão mal direcionado prolongar o tempo até a morte e conseqüentemente causar considerável sofrimento ao animal. Essas variáveis e os métodos inadequados utilizados para o abate de baleias se refletem nos baixos índices de morte instantânea e nas altas médias de tempo até a morte estimados em todas as operações. As dificuldades inerentes à tentativa de se matar um animal de grande porte, parcialmente submerso e em movimento no mar, de cima de uma plataforma em movimento, dão margem a graves questões

eu

segunda-feira, 30 de março de 2009 12:30

sou um cara alegre bem extrovertido adoro viajar e aventuras ,adoro animais sou quase louco ou tarado por animais

quando viajo estou sempre procurando algum novo animal,não sou do tipo do cara que gosta de ficar parado meus animais preferidos são caninana sagui.

adoro viajar para conhecer novas culturas típicas das régios e lugares.......

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novidades.....

Oi pra todos que olham  meu blog ativamente estou sem tempo de atualizar ele vou ver se fasso isso agora por que além da escola to atrás de trampo+em fim vou tenta manter uma media aqui pra não deixa meu blog largado ok.... logo logo teremos novidades tentarei fazer algums videos para pro no blog e coisas do tipo ok afinal eu ainda estudo apesar de viajar muito né eu ainda tenho que estuda U_U

logo logo viajem pra MG,Paraná eu acho,e por ai vai........talvez 2011 bahia O_O
\o/

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