Biólogos descobrem novas espécies de cogumelos fosforescentes

Cientistas norte-americanos anunciaram a descoberta de sete novas espécies de cogumelos que brilham no escuro. As espécies foram descobertas em Belize, no Brasil, na República Dominicana, na Jamaica, no Japão, na Malásia e em Porto Rico.

Os cogumelos são estruturas visíveis a olho nu, que são produzidas por algumas espécies de fungos durante a reprodução sexuada. Sua função é similar a dos frutos (produção, proteção e dispersão dos esporos reprodutivos).

Segundo o site da revista Wired, quatro das espécies são completamente novas para os cientistas, e três espécies previamente descobertas foram identificadas como fosforescentes.

Todas as sete espécies, assim como a maioria das 64 espécies de cogumelos fosforescentes anteriormente conhecidas, são da família Mycena.

"O que nos interessa é que na Mycena, as espécies fosforescentes vem de 16 diferentes linhagens, o que sugere que a fosforescência se desenvolveu em um ponto único e algumas espécies perderam, mais tarde, a habilidade de brilhar", disse o biólogo Dennis Desjardin, da Universidade Estadual de San Francisco, que conduziu o estudo publicado na segunda-feira (5), na revista "Mycologia".

As novas descobertas devem ajudar os cientistas a entender quando, como e por que cogumelos tinham a capacidade de brilhar. Desjardin suspeita que a fosforescência pode atrair animais noturnos, que ajudam os cogumelos a espalhar esporas reprodutivas.

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Comércio ilegal ultrapassa catalogação de espécies

Pesquisadores da Universidade de São Paulo e do Instituto Butantan catalogaram duas novas espécies de aranhas caranguejeira exclusivas da Mata Atlântica. Antes de serem registradas, porém, os autores encontraram exemplares em comércio ilegal na Europa, desde 2006.
A Avicularia sooretama, coletada no Espírito Santo, e a Avicularia gamba, do sul da Bahia, fazem parte de um estudo de classificação de espécie, recentemente divulgado pela revista Zootaxa. Uma terceira espécie da Mata Atlântica também faz parte da pesquisa, a Avicularia diversepes, mesmo conhecida, recebeu uma nova descrição, mais detalhada do que a original de 1842.
Segundo os pesquisadores, poucos biólogos se dedicam na catalogação das espécies de caranguejeiras, pois elas são muito parecidas. Tão parecidas que, para a surpresa dos autores, as espécies não-catalogadas já eram produto de comércio ilegal no exterior. “Levamos um susto, porque enquanto estávamos escrevendo o artigo recebemos um e-mail com fotos que comprovavam a existência do comércio desses animais na Europa”, comentou à Agência FAPESP Rogério Bertani, um dos autores da publicação. O espanto era evidente pois se tratavam de espécies de difícil acesso no Brasil sendo comercializadas em oito países no exterior.
Com as espécies devidamente registradas, os autores pretendem propor aos órgãos de fiscalização nacionais a adequação das aranhas na categoria de ameaçadas de extinção.
 

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aranha vegetariana



Há aproximadamente 40.000 espécies de aranhas no mundo e os cientistas achavam que todas elas eram estritamente predadoras, alimentando-se de insetos e outros animais.
Mas não a Bagheera kiplingi, uma aranha saltadora nativa da América Central. A aranha vegetariana é chegada numa dieta mais saudável e alimenta-se predominantemente de vegetais.
Com a velha mania de atribuir sentimentos humanos aos deuses animais, os cientistas já chamaram a verdinha de nada menos do que "trapaceira." Só porque ela mora naquelas acácias conhecidas pelo mutualismo com uma espécie de formigas - as formigas protegem a planta contra herbívoros que possam querer devorá-la e, em troca, a planta oferece abrigo às formigas.
Só que ninguém contava com a astúcia da Bagheera kiplingi, que bota qualquer formiga pra correr e se alimenta bem sossegada do néctar da acácia.

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